Quais são os sintomas mais comuns de quem sofre deste distúrbio?

A síndrome do impostor ainda não é reconhecida oficialmente como um transtorno psicológico, porém o estudo deste cenário torna-se cada vez mais amplo nas áreas de psicologia e saúde mental. Esta nomenclatura é utilizada para denominar casos onde a pessoa é acometida por um profundo sentimento de inferioridade e incapacidade, que pode dificultar a vida profissional e/ou pessoal.

As pessoas que sofrem desta síndrome sentem que são uma fraude, e que a qualquer momento podem ser descobertas. Além disso, não reconhecem suas habilidades e sempre acham que alcançaram determinados méritos graças aos seus contatos, sorte ou qualquer outro fator externo que não seja seu próprio esforço. Diversos sintomas em comum podem ser observados em pessoas que sofrem desta síndrome, por exemplo:

Procrastinação:
Um dos mecanismos de defesa mais comuns para quem sofre desta síndrome é deixar tudo para última hora, considerando atribuir a culpa por possíveis fracassos à falta de tempo e não à sua suposta incapacidade. Além disso, procrastinar também adia o enfrentamento de críticas, o pior vilão para quem tem este distúrbio.

Sabotar a si mesmo:
Da mesma forma que a procrastinação, a autossabotagem funciona como mecanismo de defesa, visto que o suposto impostor costuma desenvolver hábitos e práticas que prejudicam seu trabalho e sucesso. Deste modo, o indivíduo pode culpar fatores externos por qualquer fracasso que pode vir a ocorrer, sem saber que foi ele mesmo que criou este cenário.

Medo de mostrar o próprio trabalho:
Por acreditar ser sempre inferior, o indivíduo com síndrome do impostor evita ao máximo expor seu trabalho, assim desviando-se de críticas, avaliações e julgamentos e consequentemente adiando ser “desmascarado”.

Trabalhar excessivamente:
Mais uma vez adotando a postura de incapaz ou inferior, o suposto impostor assume uma enorme carga de trabalho ou estudo, para tentar alcançar aqueles que ele considera superiores. Empenhar-se é ótimo, porém precisamos prestar atenção aos excessos para não desenvolver outros distúrbios como a síndrome de Burnout por exemplo, da qual já falamos aqui no blog.

E aí, você já se deparou com alguma destas situações ou conhece alguém que passa ou já passou por isso? Conta pra gente! Se gostou do conteúdo, visite nosso blog e leia outros textos sobre diversos assuntos relacionados com saúde mental, terapias energéticas e vida pessoal e profissional. Obrigado! 
 

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